sábado, 24 de abril de 2010

I forgot... ♫

Eu me sinto perdida. Como se não fizesse parte de nada, como se não servisse pra nada. Me sinto usada.
O que é o amor? A amizade? Será que é apenas algo bom quando os outros fazem algo que nos agrade, que nos benefície? Sinto como se tivessem esmagado, pisado e destruído meu coração, e tenho uma vontade imensa de arrancá-lo fora e simplesmente jogá-lo ao mar, pra que vá pra um lugar longe de mim, um lugar onde não possa acabar com o resto da minha sanidade.
Eu já não acredito no amor. Aquele que as pessoas descrevem como o que faz as mãos suarem, o coração acelerar, as pernas ficarem bambas.O que isso é realmente?
Tenho cada pergunta em mente, que acho que vou pirar e perder o controle de tudo antes de conseguir achar uma resposta, ao menos.
Preciso sumir.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Paramore - The Only Exception



Maybe I know, somewhere, deep in my soul, that love never lasts and we've got to find other ways, to make it alone or keep a straight face. And I've always lived like this, keeping a comfortable, distance. And up until now I swored to myself, that I'm content with loneliness, because none of it was ever worth the risk ♫

Impotência...

É, eu sumi.
Sabe quando temos tudo em mente, mas não conseguimos expressar? Não temos coragem de falar e fazer? Eu me sinto assim. Eu me sinto impotente, e me despedaça saber que me falta coragem pra tentar fazer uma diferença, pra dizer palavras que podem magoar, mas mesmo assim abrir os olhos de alguém. Talvez eu tenha mudado, porque me magoei e tenho medo de causar uma dor semelhante em alguém que amo. Tenho vontade de abraçar e pedir pra certas pessoas que me deixem ajudá-las, mas tenho medo de uma rejeição, de dar o conselho errado e de piorar as coisas. Nunca fui mais insegura do que agora, e odeio isso.
Eu achei que me afastando de tudo e todos por um tempo, e pensando em tudo que tinha que ser pensado, minha coragem voltaria, mas não. Eu concordo quando dizem que se agora é pior, pode piorar depois. Sempre acontece.
Eu tenho medo de magoar as pessoas com o que eu penso, com o que falo; mas tenho mais medo ainda de não ajudá-las, de ser impotente.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Luiza Assis de Souza, minha irmã.

Luiza Assis de Souza, minha irmã de coração, prima de sangue.
Faz muito tempo que eu penso nisso, e nunca tenho coragem de falar, de desabafar. Com o tempo, conforme eu cresci, e com as coisas que eu fiz, eu me fechei, e não me abri pra mais ninguém. Você foi a minha segunda mãe, pai, e família; a irmã mais velha que eu nunca tive. Me ensinou a ser quem eu sou, desde a educação, as coisas mais complexas da vida. Pra mim, foi uma das coisas mais difíceis de enfrentar foi a sua partida. Nunca tinha sofrido tanto. E eu era uma criança. Que cresceu e amadureceu longe do maior exemplo, da pessoa mais especial. Foram anos díficeis, quase impossíveis de enfrentar. Lembro que contava os dias pra poder viajar e ficar pelo menos dois dias com a MELHOR AMIGA E IRMÃ que eu já tive.
Dói me lembrar de que quando eu era bem pequena, vi meus avós quase se matarem, por algo, que até hoje, eu julgo desnecessário. E foi pros seus braços, que eu corri depois de me tirarem de perto deles. Foi pra sua casa e pro seu lado que eu fui. Meu único conforto. Dói também me lembrar da despedida inicial, e de todas as outras que vieram nos anos seguintes. Dói pensar nos outros problemas e dores que eu enfrentei sem você. Quando eu soube, a dois anos que você ia voltar, foi a maior felicidade que eu poderia ter. Eu me meti em cada enrascada de uns tempos pra cá, fiz cada merda, e aprendi com os meus erros.
Aprendi a ouvir o que TU sempre me disseste, e que antes eu não ouvia tanto. A um tempo atrás, eu perdi a vontade de viver, não tinha mais nenhum motivo. Simplesmente desisti. Me deixei afundar, e não me preocupei com os outros, só me preocupei em sumir, MORRER. Os meus melhores amigos, simplesmente me abandonaram depois disso, me abandonaram com a minha depressão, e quando eu vi que queria sair dela, supliquei por ajuda, e eles simplesmente me deram as costas. Isso me fez ter certeza que o melhor realmente era não tentar melhorar e MORRER logo. E quando eu menos imaginei, VOCÊ me levantou do buraco que eu estava, me deu o sermão que eu precisava pra ver e dar valor as pessoas que realmente mereciam, e a mim mesma. A ver o quanto minha vida era importante, o quanto eu era importante pra algumas pessoas. Isso me deu força, e eu sei que sem você, eu não estaria aqui.
Eu te tenho como o maior exemplo de vida, porque apesar de todos os problemas, todas as dificuldades, você sempre acha um jeito de resolver, ou quando não consegue, esquece, mesmo que momentaneamente, e sorri, ri e tenta ser feliz. Ouvindo suas músicas que falam do abajur cor de carne, ou brigando porque acha a Lady GaGa um escândalo... cada coisinha mínima que faz você única. Eu sempre vou te amar, e sempre, sempre mesmo, vou estar ao seu lado, não porque você esteve ao meu lado, mas sim porque quando a gente ama, a gente protege, cuida e tenta fazer a pessoa feliz.


Eu queria continuar a escrever sobre isso, mas na hora, só coloquei as coisas mais importantes.
Mas me lembro quando você estava três anos adiantada na minha frente no colégio e mesmo assim me ensinava. Lembro de quando nós andamos de cavalo pela primeira vez. Também lembro quando nós ficavamos até às 3:00 da manhã brincando de boneca no escuro. Foram pequenos momentos que fizeram grandes diferenças. Nós crescemos e muitas coisas mudaram, mas eu sei que uma não mudou. E pra mim é a mais importante... A Amizade e o Amor que eu sinto por você. Hoje me deu coragem de postar isso aqui, é um pouquinho sobre o amor... O amor de irmãs. Tu me falaste coisas hoje que me fizeram chorar, coisas que me fizeram sentir dor, mas como eu disse, e repito agora, não te culpes. Ninguém tem o direito de te julgar. Apenas seja feliz.
EU TE AMO LUIZA ASSIS DE SOUZA'